O homem é constituído por dois mundos: o mundo que reside na sua cabeça e o outro, o que o rodeia, aquele que interage consigo, nas suas funções, no seu evoluír até à chegada da meta. Depois do livro concluído, publicado, aceite, vendido subi ao sotão do meu mundo e por lá fiquei.Achara durante o tempo em que escrevera que a felicidade sería minha quando o livro saísse, mas a maior amargura apanhou-me desprevenido e uma sensação de oco não deixava de me encher até me faltar o ar. Afinal o que é que o mundo da cabeça tinha para me oferecer?
10 memórias:
Como eu compreendo esse sentir!
Uma vida inteira dentro do mundo
Sentindo-o dividido,partes a florir
Um cá dentro, outro fora a sorrir! (ou fugir?)...
Qual deles o mais fecundo?!
Meu amigo, de perguntas me inundo!
Achar a resposta que está em nós...
Procurá-la por vezes deixa-nos sós!
(dá tanto que pensar que é a felicidade?! E o que aqui leio uma prova do que ela se dá, na verdade)
Boa semaninha
Beijinhos
Às vezes o mundo da cabeça, é uma traição...
PS - Eis o regresso (qual D.Sebastião o desejado)
Posso deixar um beijinho? já deixei
dois mundos!!!!???
...não sei
pois se nem sei quantas cabeças tenho.
o mundo da cabeça
é um... cosmos,
só assim o posso
dizer,
nessa palavra.
[ é nele que quase tudo
é ou não é...
flying-kiss :)
~
aqui e agora está-se no mundo onde não se escreve?
gosto, gosto, gosto muito deste blog.
marisa
Por onde andas agora amigo?
Em que mundo páras tu?
Encontraste a felicidade?
Diz-me a rota para essa cidade
Manda coordenadas de bússula a nu
Quero ver se também a consigo...
Se já alcançaste a meta
vou lá ter de bicicleta :)
e se depois cair amargurada
viro para outra estrada :)
espero que assim tenhas feito tu
quando o vazio entrou nu!!!!!
Mas dá um arzito da tua graça
só para calar a desgraça...
que quero ver subitamente
um tempusinfinituamente :)
Deixo beijinho a bailar
Num mundo com sotão cheio de ar!
o homem tem muitos mundos. estão fechados e as estradas que levam aos seus portões estão escondidas (como o palácio da bela adormecida), estão escondidas por vegetação muito alta e por vezes com muitos espinhos.
há o mundo da tristeza, o mundo da alegria, um outro muito parecido com o da alegria e que é o mundo da felicidade.
há também o mundo do sentir que é aquele que nos deixa perceber, mas só se formos capazes, que atrás daquela vegetação cerrada há qualquer coisa mais.
e é quando percebemos, se percebemos, que saltamos todo aquele denso emaranhado de folhas, ramos e espinhos e nos metemos ao caminho.
por vezes, alguns pedaços de roupa ficam presos pelos ramos e podem até cair algumas gotas de sangue das feridas provocadas pelos espinhos.
mas, depois de estarmos na estrada não paramos. ninguém pára. paramos sim quando alcançamos a entrada para um outro mundo.
e então, se formos fortes suficientemente, conseguimos empurrar as portas e entrar; porque é preciso ser forte para entrar num qualquer desses mundos.
seja o da tristeza, da saudade, da alegira e (muita gente não sabe), até para empurrar a porta do mundo da felicidade é preciso ser forte.
e a porta mais pesada é essa.
e quando empurramos, estamos lá.
subitamente...
os meus mundos,
(( todos por aí
es pa lha dos,
todos-fora-da-cabeça,
beijo
~
Há coisas para as quais não se encontra explicação. Também sinto tantas vezes o mesmo...
Um abraço.
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