A insustentabilidade da carne da vida é um beco. Por mais poético que se seja é preciso o vil metal para se sobreviver e para criar espaço para as coisas que de facto se gosta. Apertado contra esta parede foi inevitável tornar-me trabalhador assalariado e contrafeito. A minha escrita assemelhou-se muito a uma cruz carregada, pouco tempo para a fábrica dos sonhos e quanto mais independência ganhava mais me prostituía ao adiamento do que realmente gostava de fazer, uma permanente desculpa para a falta de coragem. De quando em vez, rasgos de outras memórias, iluminações que me deixavam a tremer pela faísca de não saber o que fazer-lhes. É duro sabermos o que não conseguimos recordar.
6 memórias:
obrigados a viver sem alegria
o som o suor
obgadº pela visita.
Sustentar a carne é mesmo um beco
obriga-nos a falhar na vida
quando na pele da gente
malha o ferro que não dá vida
obriga a esquecer memória que sente
...um pouco de mais iluminações
que façam animar corações...
...é o que se espera todo o dia!
Uma boa semana com muita memória em rebeldia...se possivel, sem cobardia!
também não sonho
por vezes,
a vida dá-me coisas, isso sim! :)
beijo
~
É preciso coragem e partir...
porque a luz pode estar perto...
Cobardias?????...não me parece...
Sem perder o nosso "Eu", aceitando-o, vivendo-o e não abdicando mas CONSCIENTE de que há conceitos (ou preconceitos) sociais instituidos.
Tudo passa por "ajustes", acho eu
Cobardias, são demais, digo eu...
Beijinho*
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