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(DES)AMORES



Não me orgulho deste pedaço da minha vida. Maltratei o amor, os que me queríam bem, prostituí o meu coração sempre que poude e sempre a tentar achar-lhe novas maneiras na humilhação de o ignorar. Nada me satisfazía, nada era bom ou suficientemente mau para eu lhe notar a diferença do que sentía e despertar desta indignidade. Achei-me imortal por já nada me tocar. Achei-me imortal porque escrevía furiosamente sobre emoções que não sentía. Tornei-me o rato do meu próprio labirinto, observador da minha insanidade. Subitamente...

6 memórias:

MagyMay disse...

"Nada me satisfazía, nada era bom ou suficientemente mau para eu lhe notar a diferença...."

Como me revejo nisto...

Baila sem peso disse...

No Tempusinfinitae, súbita mente
nem sempre nos orgulhamos da verdade
e ao maltratar o nosso coração
maltratamos a nós e todos os que lá estão...
hoje estou um tantito esquisita
talvez eu não devesse sequer
comentar esta memória aqui descrita...

o rato do próprio labirinto...
que não sei dizer...mas sinto...
como se o que fora do amor
passasse ao amargo desamor

subitamente, algo se fora...

ou será que voltou?
e o coração já não era imortal
e tudo se baralhou?

aguardo a continuação...
é belo...seja real ou imaginação
é digno de coração!
(que sente e sem dúvida é gente!)

Boa semana
Beijinhos

Beijinhos

~pi disse...

sempre

sempre

um

subito a cor dar

( subita

mente,,, :)




~

Maria P. disse...

Ao ler apetece(me) dizer, mar quem és tu?!
Subitamente...

Beijinho*

f@ disse...

Porção de emoções…

Surges subita m e n t e
Chama acesa…
na lembrança … esse labirinto onde o deambular
deixa assim os passos marcados nos sentidos…

Beijinhos

Marina disse...

Amores e (des)amores, a vida é assim...