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Apaixonar e amar, só por si, por mais poético e romântico que seja não é a solução para tudo.
Agarrei-me ao trabalho, à mulher que agora tinha a meu lado, à casa, à experiência que a idade me tinha oferecido e peguei na caneta, no papel. Confiante. Pleno de idéias. Depois já nem tantas a fazerem sentido, só sabía que tinha de escrever. Os dias correram nem mais rápido nem mais atrasados, eu é que me detinha numa perfeição que tentava achar a todo o custo, que cego achava que só podería ser encontrada na sublimação do amor. A mulher olhou-me e uma vez mais perguntou qual a coisa que eu melhor sabía, aquela que não tinha segredos para mim... Um filme claro, nitido, projectou-se na folha vazia. Era a minha vida, os meus temores, os amores claro, o meu filho, o meu amigo imaginário, o cão! Escrevi ao alto Súbita Mente e senti paz por dentro.

5 memórias:

Lídia Borges disse...

Que belo conto!

De como a poesia nos transforma, nos transporta, nos comanda...

Um beijo

MagyMay disse...

Já li este texto três vezes e Súbita Mente dei por mim enlevada com um sentimento do belo...

Beijo...Beijo...Beijo

Baila sem peso disse...

Na escrita vai o refúgio...
e cai o todo, no antes vazio!
e depois de revolução
sente-se a Paz no coração...
Na obra por certo, as respostas
Súbita Mente, assim postas... :)

beijo e bom fim de semana

(as imagens são sempre dignas de registo...escolhidas pelos tempus está visto! :))

~pi disse...

... e de como é importante caminhar

começar,

re

começar,




beijo





~

marisa disse...

Este blog é um LIVRO! Gosto dos textos, das imagens e do título.
PERFEITO
Um beijo
marisa